O dólar à vista fechou em alta nesta sexta-feira, depois de passar boa parte do dia oscilando entre o terreno negativo e a estabilidade. A piora do câmbio coincidiu com as declarações do ministro Fernando Haddad sobre a decisão do governo de editar uma medida provisória que abrirá um crédito em torno de R$ 4 bilhões para atender às necessidade de financiamento do Plano Safra.
O Tesouro informou ontem os bancos que operam crédito rural que suspendeu as contratações de empréstimos subvencionados pelo fato de o Orçamento deste ano ainda não ter sido aprovado pelo Congresso.
A MP foi interpretada pelo mercado como uma “pedalada” fiscal, mas o governo reiterou que a medida respeitará os limites de gastos do arcabouço fiscal para evitar a descontinuidade do plano safra.
O dólar à vista fecha em alta de 0,46%, a R$ 5,7306, após oscilar entre R$ 5,6943 e R$ 5,7362. Na semana, a moeda americana subiu 0,60%, interrompendo o rali de 7 semanas do real.
Às 17h30, o dólar futuro para março subia 0,45%, a R$ 5,7380. Lá fora, o índice DXY tinha alta de 0,22%, aos 106,608 pontos. O euro caía 0,34%, para US$ 1,0462. E a libra recuava 0,24%, para US$ 1,2636.
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