Enquanto Elon Musk procurava tranquilizar os analistas de Wall Street na terça-feira, 22, dizendo que logo reduziria seu trabalho com o governo dos Estados Unidos, a tensão de sua situação era audível em sua voz.
O homem mais rico do mundo disse que continuaria argumentando que o governo Trump deveria reduzir as tarifas impostas a países de todo o mundo. Mas ele reconheceu, em voz baixa: se o presidente Trump “ouvirá meus conselhos, isso depende dele”.
Musk não estava totalmente abatido, mas era um Musk diferente daquele de alguns meses atrás, quando o bilionário, no auge de seu poder, brandiu uma motosserra no palco em uma conferência pró-Trump para dramatizar seu papel como um destruidor de governos.
Naquela época, Musk era indiscutivelmente uma força em Washington, promovendo mudanças radicais em todo o governo. Para o presidente, ele era um gênio; para os democratas, ele era o “copresidente não eleito” de Trump; para vários secretários de gabinete, ele era uma ameaça; e para os legisladores do Partido Republicano, ele era a fonte de telefonemas angustiados de eleitores cujos serviços e empregos estavam ameaçados por cortes em seu Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês).
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