O casal de empresários suspeito de sumir com cerca de R$ 25 milhões em sacas de café em Altinópolis (SP) atua no ramo de armazenagem de grãos há pelo menos dez anos.
Segundo dados da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), Guilherme Osório de Oliveira, de 50 anos, e a esposa dele, Marina Célia Lopes da Cruz Oliveira, de 48 anos, são sócios e administradores da Cofee Mogiana desde novembro de 2017, sendo que Guilherme comanda a Cafeeira Osório desde agosto de 2013.
Eles são responsáveis por guardar e negociar o café de produtores rurais.
O casal é investigado pela Polícia Civil por apropriação indébita qualificada. Segundo o Código Penal, o crime consiste quando uma pessoa comercializa ou obtém vantagem econômica em cima do bem de um terceiro.
Guilherme e Marina tiveram a prisão decretada pela Justiça na sexta-feira (17) depois que 30 produtores na região da Alta Mogiana, importante região cafeicultora no estado de São Paulo, denunciaram o sumiço das sacas de café guardadas em armazéns do casal e a perda de contato. Eles são considerados foragidos.
Nesta segunda-feira (20), a Justiça revogou os bloqueios de bens, contas bancárias e de passaportes do casal. Na decisão, o juiz Aleksander Coronado Braido da Silva considerou que a ordem de prisão é mais relevante neste momento para o caso.
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