(16) 3826-3000
(16) 9.9995-9011
Home / Brasil / Condenado em ação do Novo Cangaço integra grupo de articuladores do PRTB de Pablo Marçal

Condenado em ação do Novo Cangaço integra grupo de articuladores do PRTB de Pablo Marçal

Por Marcelo Godoy e Heitor Mazzoco – Estadão
A participação em uma quadrilha que atacou uma companhia da Polícia Militar para dominar a cidade de Guararema, na Grande São Paulo, e roubar os caixas eletrônicos de uma agência bancária levou o hoje ex-PM Edílson Ricardo da Silva a ser condenado a 7 anos de prisão, pela Justiça Militar, e mais 2 anos e 4 meses, pela Justiça Comum. O crime aconteceu em 2009. O ex-PM foi preso em junho de 2013 e solto em maio de 2014 e agora é candidato a vereador em Mogi das Cruzes, onde também ocupa o cargo de vice-presidente do PRTB no município paulista. Ele pertence ao mesmo grupo de Tarcísio Escobar de Almeida e de Júlio Cesar Pereira, o Gordão, ambos articuladores informais do PRTB, legenda do candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal, e acusados de trocar carros de luxo por cocaína para o PCC, como revelou o Estadão na quarta-feira, 21.
O ex-policial Edílson Ricardo da Silva (1º à esq.) em encontro com o Tarcísio Escobar de Almeida (3º da esq. p/ dir.)  e o presidente do PRTB, Leonardo Avalanche (ao centro de terno azul). Os demais presentes na foto não sofrem nenhuma acusação.
O ex-policial Edílson Ricardo da Silva (1º à esq.) em encontro com o Tarcísio Escobar de Almeida (3º da esq. p/ dir.) e o presidente do PRTB, Leonardo Avalanche (ao centro de terno azul). Os demais presentes na foto não sofrem nenhuma acusação. Foto: PRTB / Divulgação

O Ministério Público Eleitoral (MPE), por meio do promotor Luiz Henrique Brandão Ferreira, pediu a impugnação da candidatura de Edílson Ricardo da Silva na quinta-feira, 15, alegando que não se passaram oito anos desde o fim do cumprimento da pena pelo ex-PM, como exige a Lei da Ficha Limpa. Silva foi notificado na última terça-feira, 20, para contestar o pedido.

A operação que levou Silva a ser condenado ficou conhecida como Novo Cangaço. O acórdão do Tribunal de Justiça Militar explica a atuação dele nos crimes: “A função do Sd PM Edilson era de repassar informações privilegiadas acerca do que ocorria na sede do Batalhão ao Sd PM Miranda.”

Para você

Esta notícia foi lida 47 vezes!

Autor redacao

Deixe uma Resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios são marcados *

*


Popups Powered By : XYZScripts.com