O ex-ministro interino da Secretaria-Geral da Presidência no governo de Jair Bolsonaro (PL), general da reserva Mário Fernandes, está entre os presos nesta terça-feira, 19, na Operação Contragolpe da Polícia Federal contra uma quadrilha que teria planejado assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice, Geraldo Alckmin (PSB), e um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro e 2022, para impedir a posse e concretizar um golpe de Estado. O Estadão ainda tenta localizar a defesa dos investigados.
O militar se tornou secretário-executivo, segundo posto mais importante da Secretaria-Geral da Presidência, quando o também general Luiz Eduardo Ramos comandou a pasta, e chegou a assumir interinamente como ministro em meio às trocas promovidas por Bolsonaro no setor.
Após deixar o governo, ocupou, entre 2023 e o início de 2024, um cargo na liderança do PL na Câmara dos Deputados, lotado como assessor do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ). Ele foi desligado a função em 4 de março deste ano, após o ministro Alexandre de Moraes determinar seu afastamento das funções públicas. O general é alvo do inquérito que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e ex-militares que teriam planejado um golpe de Estado para impedir a posse de Lula.
A ação desta quinta mirou também “kids pretos”, como são conhecidos os militares do Comando de Operações Especiais do Exército. Além de Mário Fernandes, foram presos:
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