Na noite de sábado, 19, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu entrada no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, depois de sofrer um acidente doméstico. Como apurou o Estadão, o presidente caiu no banheiro do Palácio da Alvorada no final da tarde, e o tombo resultou em um corte na região de trás da cabeça, na área da nuca.
O cardiologista Roberto Kalil Filho, um dos médicos que acompanha o presidente, contou ao Estadão que Lula precisou receber alguns pontos por causa do corte e realizou uma ressonância, exame que indicou “uns pontinhos de sangramento muito pequenos em outra região”. Nesses casos, explica ele, existe a possibilidade de o sangramento aumentar nos dias seguintes ao trauma.
Quando há aumento de sangramento, um dos riscos é que isso se torne um coágulo capaz de comprimir o cérebro. Por isso, é preciso manter o paciente em observação. “É protocolo”, comentou Kalil. Durante a reavaliação neste domingo, 20, os médicos notaram que o sangramento do presidente não evoluiu.
Kalil contou que, nos próximos dias, o presidente passará por mais exames de rotina – por isso, Lula foi orientado a cancelar a viagem que faria à Rússia, para a 16ª Cúpula do BRICS. “Ele pode voltar às atividades normais. Esses exames são só parte do protocolo”, reforçou o médico. “O risco de complicação é muito pequeno”, acrescentou.
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