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BUENOS AIRES, ARGENTINA - APRIL 14: Aerial view of light traffic in 9 de Julio Avenue and the Obelisk on April 14, 2020 in Buenos Aires, Argentina. National government extended obligatory isolation until April 26. Meanwhile, measures are being analyzed to alleviate the economic impact of the pandemic. (Photo by Getty Images/Getty Images)

Inflação na Argentina cai quase 100 pontos em um ano, mas economistas alertam para supervalorização do peso

Inflação na Argentina cai de 211,4% em 2023 a 117,8% em 2024, mas parte da receita de sucesso é a supervalorização do peso argentino que provoca a perda da competitividade de setores de mão de obra intensiva. A queda da inflação é a principal bandeira do presidente Javier Milei para ganhar as eleições legislativas de outubro deste ano, cruciais para continuar com as reformas estruturais.

A inflação na Argentina deixaria qualquer país normal à beira do caos. De fato, foi a mais alta da América Latina, superando até mesmo a da Venezuela (85%) e bem mais alta do que a da Bolívia (9,97%), que completa o pódio. Porém, os 117,8% de 2024 ficaram bem abaixo dos 211,4% de 2023, sendo, por isso, a maior conquista do governo Milei no seu primeiro ano-calendário completo.

Para se ter uma ideia, os 2,7% de dezembro passado são quase dez vezes menos do que os 25,5% de dezembro de 2023, primeiro mês do governo Milei.

A classe média foi o segmento social que mais pagou a conta do severo ajuste fiscal de Milei, em torno de 5% do Produto Interno Bruto (PIB).

A família da professora Carla Volpe precisou mudar a alimentação, adotando marcas desconhecidas, mais baratas. E assim mesmo tem dificuldades de pagar as contas no final do mês.

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