O policial militar Vinicius de Lima Britto, que executou um jovem de 26 anos no bairro Jardim Prudência, na zona sul de São Paulo, foi preso preventivamente na manhã desta sexta-feira, 6. Segundo o governo de SP, após audiência de custódia, o agente será encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes, conhecido como Barro Branco, zona norte da capital paulista. Ele é o segundo policial militar envolvido em casos de violência na capital paulista preso nesta semana.
O PM estava de folga e atirou pelas costas do rapaz, que tinha furtado pacotes de sabão em um mercado. Gabriel Renan da Silva Soares foi alvejado ao escorregar na porta do estabelecimento. A prisão dele foi decretada pela Justiça na quinta, 5, após pedido o Ministério Público.
O Estadão tenta contato com a defesa do policial. No boletim de ocorrência, ao qual a reportagem teve acesso, o PM afirma que agiu em legítima defesa.
No pedido do MP, o promotor Rodolfo Justino Morais destacou a gravidade do caso e apontou que o PM agiu com crueldade e sem justificativa, utilizando a arma da corporação. “Verifica-se que o denunciado praticou homicídio qualificado, delito hediondo que gera medo e desassossego na comunidade local.”
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