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Preso por ação contra fintechs do PCC foi assessor de Tarcísio de Freitas, viajou com ele e ganhou medalha

Oficial trabalhou na Casa Militar e foi um dos presos na Operação Tai-Pan, que mirou lavagem bilionária de recursos de fintechs, entre as quais o 2 Go Bank, denunciada pelo delator do PCC; assessoria do governador disse que ele estava lotado no órgão desde 2012 e que neste período não foi notificada de nenhuma investigação contra ele

 

Foto do author Marcelo Godoy
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Foto do author Fausto Macedo
Estadão
O capitão Diogo Costa Cangerana, da Polícia Militar de São Paulo, foi preso nesta terça-feira, dia 26, pela Polícia Federal durante a Operação Tai-Pan, feita para desarticular um grupo formado por três fintechs que teriam movimentado R$ 6 bilhões nos últimos cinco anos para “diversas organizações criminosas”.

Cangerana foi assessor do governador Tarcísio de Freitas até o dia 3 de setembro. Ele trabalhava na Casa Militar do Palácio dos Bandeirantes até ser transferido para o 13.º Batalhão da PM, responsável pelo patrulhamento da Cracolândia.

A assessoria do governador disse, em nota, que o policial foi integrado à Casa Militar em abril de 2012 e que permaneceu no órgão até setembro. “Neste período, a Casa Militar não foi notificada sobre nenhuma investigação ou apuração em desfavor do policial. A Corregedoria da Polícia Militar, que também apura os fatos, acompanha os desdobramentos da operação deflagrada nesta terça-feira e está à disposição da Polícia Federal para colaborar com as investigações”, afirmou o Palácio dos Bandeirantes.

A reportagem não conseguiu localizar a defesa do oficial. A Polícia Militar não se manifestou, mas foi informada pela PF da prisão do oficial.

Doze agentes da PF bateram na porta do capitão às 6 horas. Ele é investigado sob a suspeita de ser um dos articuladores do “sistema financeiro do crime”. Ele cuidaria da abertura de contas nas fintechs, como uma espécie de articulador. Os investigadores põem sob suspeita transações mantidas entre pessoas e empresas que somam, entre crédito e débito, R$ 120 bilhões. O líder do grupo, sozinho, teria movimentado, em 2024, R$ 800 milhões.

 

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