Fraudes no sistema de água prejudicam o abastecimento na cidade
Sanor alerta que a prática ilegal provoca problemas nas redes de distribuição e maior risco de contaminação, entre outros problemas
As fraudes no sistema de água são um dos maiores problemas no combate ao desperdício. A prática prejudica toda a população, pois além de esbanjar e provocar o aumento de custos, coloca em risco a qualidade da água.
Considera-se fraude qualquer ação causada propositalmente pelo consumidor com a intenção de modificar o valor real do consumo, como ligações clandestinas, interferências ilegais no sistema de abastecimento e desvios irregulares.
Essas alterações ilegais trazem impactos negativos para a população, como:
* Aumento na conta dos clientes que estão em conformidade com o padrão de distribuição;
* Risco de contaminação e vazamentos, pois ligações clandestinas podem comprometer o nível de pureza e excelência da água;
* Multas e penalidades legais para quem for identificado com irregularidades no imóvel.
Inspeções regulares
A Sanor intensificou as atividades de combate às fraudes e encontrou diversas ações fraudulentas, principalmente, em hidrômetros violados pelos usuários, por isso, faz o alerta de que o aparelho não pode ter qualquer tipo de alteração. Intervenções no equipamento são consideradas crime pelo código penal (artigo 155), passíveis de multa e penalidades severas.
Assim que a companhia identifica um problema, ocorre a suspensão imediata do fornecimento de água e a notificação do cliente para que ele esteja ciente de que deve regularizar sua situação junto à concessionária, mediante pagamento de multa e custos para regularizar a ligação.
“Temos atuado fortemente em um plano de combate ao desperdício e uma das ações é aumentar a fiscalização. Para se ter a ideia do desperdício, um cliente que opta por métodos fraudulentos pode consumir três vezes mais do que um morador em situação regular”, explica Roberto de Carvalho Correa, gerente geral da Sanor.
Ele ressalta que uma única fraude pode afetar o abastecimento de um setor inteiro, causando transtornos à população. “É preciso ter consciência de que esse tipo de atitude não só viola a lei, mas também prejudica todo o sistema de distribuição de Orlândia, ocasionando vazamentos, perda de pressão na rede e falta de água, além de infiltrações que comprometem a estrutura dos imóveis. Também há o risco de contaminação da rede pública por causa dos lançamentos irregulares de água ou esgoto”, afirma Correa.
Antes de ser identificado pela concessionária, o responsável pelo imóvel com fraude pode se antecipar e entrar em contato com a Sanor para negociar melhores formas de regularizar a situação.
Os moradores também podem contribuir denunciando atitudes suspeitas, inclusive, de forma anônima. Para isso, basta entrar em contato com a concessionária pelo 0800 757 6300 (Whatsapp e ligação 24h), pelo telefone (16) 2174-6300 (segunda a sexta-feira, das 7h às 17h) ou pelo aplicativo Sanor.
“É importante que toda a população esteja ciente de que a água é um bem precioso e que precisamos trabalhar juntos para protegê-la. Fraudes no sistema é um crime que prejudica toda a cidade”, finaliza o profissional.
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