O Instituto Mauá Tecnlogia (IMT), credenciado pelo governo federal para testar a elevação da quantidade de etanol anidro na mistura da gasolina, está com trabalho avançado e planeja entregar os resultados no primeiro trimestre deste ano.
Mas, pelo que foi apurado até agora, as perspectivas são otimistas, afirma Renato Romio, chefe da divisão de veículos e motores do IMT, em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo na região de Ribeirão Preto (SP).
“Não vamos ter problema nessa mudança e no final vai ser bom principalmente para o meio ambiente”, afirma.
Governo aprovou testes para aumentar proporção de etanol anidro na gasolina — Foto: Reprodução/EPTV
Aprovado pelo Ministério de Minas e Energia em dezembro, o protocolo visa avaliar a viabilidade do aumento dos atuais 27% – em vigor há dez anos – para 30% na proporção de etanol anidro – um dos subprodutos da cana-de-açúcar – que compõe a gasolina nos postos.
“O etanol anidro é diferente do etanol puro, que a gente compra no posto, que é o hidratado. Esse etanol hidratado tem água. O etanol anidro praticamente não tem água”, explica Romio.
Caso os testes sejam satisfatórios e aprovados pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), a chamada gasolina E30 pode chegar ao mercado em abril.
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