Nos últimos dois dias, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou claro que ele tem planos para a expansão territorial americana, declarando que os Estados Unidos têm tanto preocupações de segurança quanto interesses comerciais que podem ser melhor resolvidos colocando o Canal do Panamá e a Groenlândia sob controle americano ou propriedade total.
O tom de republicano não tem nada da brincadeira provocadora que marcou suas várias sugestões nas últimas semanas de que o Canadá deveria se tornar o “51º Estado” dos Estados Unidos, incluindo suas referências nas redes sociais ao primeiro-ministro do país como “governador Justin Trudeau”.
Em vez disso, ao nomear um novo embaixador na Dinamarca — que controla os assuntos estrangeiros e de defesa da Groenlândia —, Trump deixou claro no domingo, 22, que sua oferta de compra do território feita no primeiro mandato pode, no próximo, se tornar uma oferta que os dinamarqueses não podem recusar.
A localização estratégica da Groenlândia, em um momento em que o derretimento do gelo do Ártico está abrindo novas competições comerciais e navais, e as reservas de minerais de terras raras, necessárias para tecnologia avançada, parecem ser os motivadores da cobiça do presidente eleito.
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