Após sindicância, organização confirmou ter apontado falha em procedimentos realizados em outubro do ano passado, quando 12 pessoas apresentaram complicações. Profissionais envolvidos foram afastados, informou o grupo.
Por Rodolfo Tiengo, Murilo Badessa, g1 Ribeirão Preto e Franca, EPTV
A organização responsável pelo mutirão de cirurgias de catarata que terminou com pacientes cegos em Taquaritinga (SP) confirmou ter constatado que, na hora de fechar o corte da cirurgia, em vez de um soro de hidratação, os profissionais utilizaram uma substância que, na verdade, serve para assepsia superficial de pele e mãos, por exemplo, mas não pode entrar em contato com os olhos.
“Em vez de seguir o procedimento correto — onde a clorexidina é utilizada para assepsia e o soro Ringer para o selamento da incisão — houve o acidente, no qual a clorexidina foi aplicada em substituição ao soro Ringer. Isso significa que no processo cirúrgico, a equipe médica/assistencial inverteu a ordem do uso dos produtos”, comunicou nesta terça-feira (11) o Grupo Santa Casa de Franca (SP).
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