O Palmeiras fez mais uma burocrática apresentação, encontrou dificuldades contra o frágil Cerro Porteño, do Paraguai, mas deixou o Allianz Parque com vitória magra, conquistada por 1 a 0 nesta quarta-feira, 9. O colombiano Richard Ríos fez o gol que definiu o triunfo e comemorou pedindo silêncio em direção à própria torcida palmeirense.
O resultado garante o Palmeiras na liderança de seu grupo na Libertadores, o G. São seis pontos em duas partidas e 100% de aproveitamento no torneio mais importante do continente, que disputa há 10 anos de forma consecutiva e no qual busca o tetra. O Cerro, com três pontos, é o terceiro colocado.
Foi torturante para os pouco mais de 20 mil palmeirenses que estiveram no Allianz Parque assistir à equipe, sobretudo no primeiro minutos da etapa inicial. Viram a repetição das últimas atuações: um time travado, burocrático, pouco criativo, inócuo e aparentemente incapaz de se reinventar. Em tese, piorou o cenário depois que Raphael Veiga, com uma luxação no ombro, teve de sair.
Mas Felipe Anderson, o escolhido para substituir Veiga, mostrou muito mais do que vinha apresentando o titular no meio de campo. Acertou alguns passes e melhorou a qualidade do ataque. Só que seguiu mal coletivamente o time, lento e com erros de passes em profusão. Quando a impaciência crescia e a torcida ensaiava vaias, o gol saiu.
Murilo, um zagueiro, assumiu o papel que era de um camisa 10 e encontrou na esquerda Facundo Torres, que cruzou para Felipe Anderson. O meio-campista ajeitou para Ríos empurrar à rede. O colombiano desabafou com um gesto pouco inteligente em direção à torcida, que prontamente cobrou o jogador. “Rios, presta atenção, muito respeito com a torcida do Verdão”, cantou a organizada do Palmeiras na saída do meio-campista, que foi substituído no segundo tempo e fez um gesto se desculpando.
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